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segunda-feira, 25 de maio de 2020
Japão autoriza antiviral no tratamento de COVID-19
A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) já infectou, no mundo, mais de quatro milhões de pessoas e levou ao óbito mais de 288 mil. No Japão, são 15 mil casos da COVID-19 e 633 mortes registradas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Mesmo com números considerados baixos para a doença, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, testa novos remédios e medicamentos para o controle da epidemia no país.
Na área da saúde, o Japão acaba de aprovar o uso do medicamento remdesivir para o tratamento de pacientes com COVID-19, após aprovação legal. Além disso, o país espera iniciar os testes clínicos para uma vacina no tratamento do novo coronavírus ainda em julho.
Remdesivir contra a COVID-19
O ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão, Kato Katsunobu, anunciou que o governo do Japão passará a fornecer a recém-aprovada droga remdesivir --um antiviral que já foi testado para o Ebola e mostrou alguma eficácia contra SARS e MERS - para instituições médicas no tratamento de infectados pelo coronavírus.
Segundo Kato, o remdesivir é o primeiro medicamento autorizado contra a COVID-19. A sua aprovação foi acelerada na semana passada, após três dias de avaliação. A mesma droga também já foi aprovada para uso o emergencial, durante a epidemia, nos Estados Unidos.
Por enquanto, o ministério planeja administrar o antiviral somente em pacientes com os sintomas mais graves da infecção. Para a medicação dos doentes, as autoridades do país devem checar dados disponíveis, de forma online, sobre possíveis pacientes elegíveis, já internados em hospitais públicos.
Essa semana, o primeiro-ministro Shinzo Abe também acrescentou que o governo pretende aprovar um outro antiviral para o combate da COVID-19, o avigan (baseado no favipiravir), até o final deste mês. No início de março, a droga recebeu elogios do Centro Nacional de Desenvolvimento da Biotecnologia da China, que afirmou que o medicamento produzido pela Fujifilm Holdings do Japão foi "eficaz contra a COVID-19".
Fonte: Canaltech
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