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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Hackers atacam sistemas do STF e Anatel após bloqueio do X

Os sistemas do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foram alvo de ataques cibernéticos na última semana, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.

As investigações preliminares indicam que os ataques foram do tipo DDoS (negação de serviço), nos quais milhares de acessos simultâneos são direcionados a sites específicos para sobrecarregar e derrubar as redes. O grupo hacker responsável reivindicou a autoria dos ataques nas redes sociais, alegando que a ação foi motivada pela decisão judicial contra a plataforma X.

Os sistemas da Polícia Federal (PF) e do escritório de advocacia Barci de Moraes, ligado à família do ministro, também foram afetados.

STF confirma ataque hacker
O Supremo Tribunal Federal confirmou que seus sistemas ficaram inoperantes por cerca de 10 minutos na última semana, mas foram rapidamente restabelecidos após a implementação de novas medidas de segurança.

Em nota, o STF comunicou que: "A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e não houve nenhum prejuízo operacional ao Tribunal."

Resposta da Anatel

A Anatel também reportou instabilidades em seus sistemas, mas informou que a situação foi normalizada após a atuação contínua de sua equipe técnica.

A agência informou que "como uma organização pública de grande relevância, é alvo frequente de ataques cibernéticos, especialmente em circunstâncias que envolvem temas sensíveis".

"Após a decisão do STF de bloquear o X, a Agência observou um aumento esperado nesses ataques, o que ocasionou instabilidades momentâneas em seus sistemas e redes. Em resposta, a equipe de TI da Anatel agiu de forma contínua para mitigar os impactos e garantir a segurança das operações", declarou a Anatel.

Em resposta ao aumento dos ataques, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) emitiu uma recomendação aos órgãos públicos para reforçarem suas defesas cibernéticas.

Fonte: CANALTECH

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